Cada um é viciado em alguma coisa, sim, todos nós somos viciados. O meu vício em particular é o cinema.

cara não vou ser hipocrtita aqui, em falar. ” Sempre sonhei em fazer cinema”, porquê não é verdade. Assim como todo o Brasileiro, ou quaser todos. Eu queria ser jogador de futebol, lotar estádios, fazer gols, ganhar dinheiro, muito dinheiro. Bom mas não é de futebol que vim falar, e sim de cinema. Cinema com arroz e feijão.

Bom como podemos perceber não virei jogador, e sim blogueiro. HAHAHAH, na verdade tabalho com cinema, não, não sou gerente do cinemark. Faço filmes realmente, na verdade vídeos, mas como digital agora tambem é cinema, então faço cinema tambem.

Nos últimos meses, tenho visto em especial dois diretores. Woody Allen e Almodovar . Então quando me refiro aqui, Cinema com arroz e feijão, é desses caras que estou falando, a simplicidade, e o jeito de como contam é simples, asssim como os alimentos, mas a combinação dos enquadramentos, com a trilha o ROTEIRO,  ai que está o segredo, é como o tempero de mãe,  e eles sabem fazer.

Vai apenas uma critica ao cinema nacional, Amigos cineastas, curtametragistas, documentaristas e produtores audivisuais, vamos olhar para as historias que estamos contando, vamos escolher bem os nossos roteiros, o cinema de autoego tá com nada, nada de filmes “punheta”, onde só quem fez tem prazer. Vamos fazer cinema para o publico.

Sempre e sempre, cinema com arroz e feijão

Nunca gostei de videogame, na minha infância (década de 80) o Atari era o rei, mas mesmo assim, sendo criança, eu não gostava. Preferia (e prefiro) jogos de tabuleiro sou fã da GROW. Pois bem… Não é sobre videogame que eu queria escrever… Queria falar da minha infância…

Cresci ouvindo Beatles. Como essa banda é mágica não? Depois de tanto de tempo do seu fim, gerações ainda crescem ouvindo. Como isso?

Isso é Rock’n Roll Baby!!! Já dizia alguém por aí!!!

Atemporal. Palavrinha boa para defini-los.

Agora juntando tudo!

Eles, os Beatles, são tão formidáveis, que conseguiram me fazer ter vontade de jogar videogame. Esse novo jogo que nem sei o nome, nem to a fim de perguntar ao Google, me fez pensar na hipótese de jogar, eu tava vendo matérias a respeito desse jogo e fiquei super empolgado.

Que pena GROW! Que você não inventou um jogo de tabuleiro sobre eles.

Aceito convites pra jogar esse tal aí… Quero ser o Paul, já vou logo falando.

Curta o Curta!

setembro 29, 2009

Povo! Só pra divulgar, um trabalho nosso que fizemos pro festival do Minuto, cujo tema era: “A Diferença Entre Garotos e Garotas”

Fizemos sob a ótica d’um simpático mecânico.

A vida ensina

setembro 27, 2009

Quando eu crescer quero ser hipócrita. Sendo hipócrita posso ser político, sendo político posso ter dinheiro, tendo dinheiro posso ter carros, tendo carros posso ter vários amigos e amigas né papai?

(Como vou dizer não ao meu filho?).

Filho estude, seja homem de palavra, não minta, seja fiel aos amigos à família e a sua esposa. Não minta jamais. Se não puder não prometa. Estude sempre não pare jamais ta filho?

Mas pai, sendo tudo isso, terei carros bonitos? Casas bonitas? Viajarei bastante?

Pai?
Pai?

Fale comigo…

Faz mais de uma semana que tem chovido sem parar.

Tempinho chato pra fazer tudo, pior ainda pra trabalhar e foi no trabalho que escutei entre uma e outra reclamação climática a frase “Cara, é uma frente fria vinda da Argentina” e inevitavelmente um “Tinha que ser” em seguida.

Eu, como bom(?) brasileiro, nasci e cresci assistindo futebol e é claro que também tenho uma ponta de ódio (sei que é uma palavra forte, mas quando envolve futebol é válida) dos nossos hermanos.

Porém, deixando o futebol de lado, há coisas que temos que tirar o chapéu para eles.  Sei o quanto é dificil de admitir isso, então listo abaixo pontos positivos e, para equilibrar, coloco em seguida uma explicação brasileira (vide não dar o braço a torcer) para tais pontos:

– Filmes. Temos que admitir que cinematograficamente ele possuem uma riqueza de obras muito mais representativas que a nossa. EXPLICAÇÃO : grupinho de pseudo-intelectuais latino-americanos pagando sapo de europeu.

– Tênis. Esporte de tradição no país, que mais recentemente consagrou o garoto Del Potro. EXPLICAÇÃO: essa nem precisa vai…além da frustação óbvia com o futebol, digo só um nome GUGA.

– Basquete. Possui um dos melhores times do mundo. EXPLICAÇÃO: cansados de não conseguirem colocar a bola na rede com o pé, começaram a tentar com a mão.

– Tango. Dança de tradição da cultura argentina. EXPLICAÇÃO: nunca viram um pandeiro.

Poderia citar outras coisas como o alfajor e o vinho argentinos e, caindo nos clichês, nomes como Evita Perón, Che Guevara e aquele jogador de futebol conhecido que esqueci o nome agora…Pois é, o futebol, dificil falar da Argentina sem falar dele né?

Será que essa birra é recíproca? Não sei não viu, acredito que sim.
Pensando bem acho que meu amigo estava certo, não dúvido que quando começa a chover por lá, cada argentino dá um sopro um pouquinho mais forte que seja na direção do Brasil só pra  perturbar.

Almodóvar é Almodóvar.

setembro 24, 2009

Como definir esse cineasta? Não sei realmente.

To tentando ver sua obra inteira, to com 14 filmes do cara pra assistir, irei comentar o que eu assisti recentemente. “Todo Sobre Mi Madre”.

Nesse filme vemos um Almodóvar maduro, com construções precisas na trama, e na câmera, principalmente na câmera. O modo que ele filma o Drama daquela mulher que acabara de perder o seu filho, os planos são tão elaborados, as cores são tão vivas, e o movimento é tão preciso que vc olha e diz. “Puta que pariu, que filme do caralho”.

Sem falar da trama. O filme narra a historia de uma mãe que vê o seu filho morrer no dia do aniversario dele de 17 anos. Ela largar o emprego e resolve encontrar o pai do menino, o pai que é um travesti em Barcelona.

Olha como o cara é insano, falando assim soa como uma tragédia, e no fim parece uma piada, certo? Mas não é o filme possui uma carga dramática tão grande, você torce tanto por essa mãe, e pelos outros personagens, que cara o absurdo vira completamente óbvio. Sem falar da homenagem há “Um bonde chamado desejo”

Como sugere o titulo, “Almodóvar é Almodóvar”

TUDO SOBRE MINHA MÃE

Queria ser John Wayne! Queria atirar sem acabar a munição, queria não precisar me abrigar dos tiros dos inimigos.

Queria ser John Wayne, sem precisar dormir, comer, apenas beber, beber e atirar. 

Queria ser John Wayne.

Eu, meu cavalo, minha Colt e meu Whisky. 

Será que John Wayne sente as dores do mundo? 

Solidão?

Medo?

Ciúmes?

Será que o John chora? Quando perde alguém que ele ama? 

Será que John Wayne ama? Amou? Amará? 

Vou beber whisky, carregar minha Colt e pedir mais uma, vou libertar a mocinha, matar o vilão, desbancar o xerife, pular do meu cavalo em movimento, acertar o cano da espingarda do facínora. 

Quem matou o facínora? Não fui eu, só acertei no cano.

Garçom mais uma dose

setembro 22, 2009

Sabe aquela noite que sai com os amigos? Você ta cansado de tudo, do trabalho, faculdade, dos filmes chatos que estão no cinema. Você só quer saber de encostar-se a um boteco, pode ser o mais fulero, não ligamos para aparência e sim pelo papo.

O boteco é o teu lugar sagrado, onde a ideia dos seus filmes nascem e nunca saem de lá. Nunca fazemos as ideias do bar. Isso é incrível, mas o que nasce no bar é muito alem de ideias, é vida. No bar falamos de tudo, o porquê o Obama é o cara, o porquê os argentinos são ruins em tudo, que o Michal Jackson não está morto e sim em Maresias.

Enfim a velha frase do titulo remete a inauguração desse espaço. Sempre que chegarmos do boteco no meio da noite, iremos escrever alguma filosofia vazia e sem importância.

Ahhhh e sempre estará tudo em ordem quando dissermos “Garçom mais uma dose! Dessa vez coloca invés de limão, um pouco de inspiração”

Vamos beber?

setembro 22, 2009

Vamos beber pra matar a fome. Vamos beber pra esquecer a dor, vamos nos fingir de doidos, vamos fazer filhos. Deus cria.

Se pegarmos um avião voarmos por 3 horas, aproximadamente, pegarmos um ônibus e viajarmos alguns kilômetros, chegaremos onde? No inferno; É a resposta.

Sim, o inferno está logo ali, no sertão nordestino. Quem viu o filme Garapa sabe o que estou dizendo.

Famílias destruídas, crianças inocentes morrendo aos poucos graças primeiramente aos pais irresponsáveis, mas essa irresponsabilidade não é algo racional, é algo muito além, é desorientação mesmo. Povo sem consciência.

Povo alienado. Nosso povo. Nós mesmos.

Hoje vi no Globo Rural uma matéria sobre as parteiras de Pernambuco, trabalho nobre, matéria muito bem feita. Porém, algo me incomodou e muito, ainda mais depois de recentemente ter visto o filme Garapa. As parteiras visitando suas pacientes, mulheres com 10,11, 12 filhos! Onde iremos parar?

Uma paciente tinha 14 anos e esperava seu primeiro filho.
Outra com 19 estava no terceiro.

Queria tanto entender a cabeça desse povo. É falta do que?

Meus pais são nordestinos, nascidos e criados no interior do Ceará! Vieram pra São Paulo jovens, tiveram 2 filhos. Perguntei aos dois, sobre essa situação, sobre a quantidade de filhos, eles não souberam responder, também não entendem como.

Será que alguém sabe?

Vamos beber pra tentar entender.